Vigilância Epidemiológica de Araquari faz recomendações para controle de escabiose na rede de educação

Escola Professora Sheila Cristina Tavares no Itinga - Foto: Prefeitura de Araquari/Divulgação.

O aparecimento de três casos de escabiose, também conhecida como sarna humana, em unidades escolares, levantou um alerta e motivou uma recomendação por parte da Vigilância Epidemiológica de Araquari.

O ofício 18/2024 destinado para os CEI’s e escolas do município de Araquari reforça a importância de intensificar a limpeza nos espaços aproveitando o período de férias. O objetivo é quebrar a cadeia de transmissão dos microrganismos e prevenir a ocorrência de escabiose e demais doenças infectocontagiosas. As aulas seguem suspensas, devido ao recesso do calendário escolar, até o dia 26 de Julho.

Os três casos foram registrados na Escola Municipal Professora Marise Travasso, no Itinga. Um quarto caso suspeito não foi confirmado. As ocorrências não estavam no mesmo período de transmissibilidade, por isso não caracterizam surto epidemiológico, porém outros casos de pé-mão-e-boca também foram registrados, e o ofício tem o objetivo de prevenção.

A escabiose

A escabiose, é uma doença infecciosa de pele que provoca sintomas como coceira intensa, principalmente à noite, e o surgimento de pequenas bolhas parecidas com espinhas em regiões como axilas, cotovelo, genitais e espaços entre os dedos das mãos, por exemplo.

Também conhecida como sarna humana, a escabiose é causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei que é facilmente transmitido de pessoa para pessoa, através do contato físico direto, ou com o uso de objetos contaminados, como roupas, lençóis e colchões. A escabiose tem cura e o tratamento deve ser indicado pelo dermatologista.

Recomendação

As medidas de limpeza para controle da escabiose usam água e sabão, e são recomendadas para todo o espaço, utensílios e objetos compartilhados pelas crianças, como pisos, superfícies, mesas, cadeiras, brinquedos, colchões e colchonetes.

O ofício também recomenda a limpeza de maçanetas, interruptores de luz, e outras superfícies frequentemente tocadas, utilizando desinfetantes à base de álcool (70%) ou soluções com hipoclorito de sódio (0,5%). Utilize produtos desinfetantes apropriados, seguindo as instruções de uso do fabricante de cada produto. Os produtos desinfetantes utilizados devem possuir o registro na ANVISA.

Os objetos que não puderem ser higienizados, devem ficar em saco plástico por pelo menos uma semana, uma vez que ácaros da escabiose geralmente não sobrevivem mais de dois a três dias longe da pele humana.

Receba notícias em seu celular pelo grupo de WhatsApp do jornal Folha Metropolitana Curta nossa página do Facebook e siga-nos no Instagram

Folha Metropolitana

A diferença entre a literatura e o jornalismo é que o jornalismo é ilegível e a literatura não é lida… Oscar Wilde

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Matérias Recentes

Joinville começa com vitória no Brasileirão Série D

Joinville Vôlei se despede da Superliga após sofrer virada em jogo eletrizante contra o Vôlei Renata

Finalista de prêmio nacional, Amanda Linhares anuncia show em Joinville

Celesc instala totens de autoatendimento em órgãos públicos de Joinville e Araquari

Brasil ultrapassa 1 milhão de casos prováveis de dengue em 2025

Governo lança programa de identificação e proteção de cães e gatos