Na terça-feira, 19, a assembleia geral dos servidores públicos de Joinville decidiu por unanimidade entrar em estado de greve, em resposta ao reajuste de 3,13% proposto pela prefeitura. A categoria, representada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Joinville (Sinsej), expressou sua insatisfação não apenas com o aumento oferecido, mas também com a falta de abertura da mesa de negociações por parte do prefeito Adriano Silva.
O reajuste proposto pelo prefeito é o menor entre todas as categorias de trabalhadores da cidade, o que gerou ainda mais descontentamento entre os servidores. Adriano Silva tentou justificar sua decisão, alegando restrições devido ao calendário eleitoral, porém, segundo o sindicato, isso não procede, já que o prefeito poderia conceder o aumento até a primeira semana de abril.
De acordo com o Sinsej, além do reajuste salarial, outras demandas importantes dos servidores, que impactam diretamente na qualidade do serviço público, não foram discutidas com o sindicato. Diante dessa situação, a direção do Sinsej, juntamente com uma comissão de servidores, planeja entregar um ofício à prefeitura nesta quarta-feira, 20, informando sobre o estado de greve e exigindo a abertura imediata da mesa de negociações.
Uma assembleia com indicativo de greve já está marcada para o próximo dia 26 de março, enquanto a direção do sindicato se prepara para realizar visitas aos locais de trabalho, com o objetivo de dialogar e mobilizar os servidores em prol de seus direitos.
Os servidores públicos de Joinville estão determinados a lutar contra a desvalorização de seus serviços e exigem uma resposta justa por parte da administração municipal.
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