A segunda edição do FALA São Chico trará as sessões de cinema em uma tenda montada especialmente para o Festival na orla da Praia da Enseada. Termina nesta quarta-feira o prazo para artistas, escritores, escultores, músicos, cantores e atores de diversas manifestações culturais de São Francisco do Sul e região podem se inscrever para participar da roda de apresentações que fará parte da programação da segunda edição do Festival.
O Festival organizado pela Associação Cultural Panvision apresenta uma proposta de aproximação com a comunidade. A principal mudança está no cenário. Este ano, de forma especial, o FALA São Chico migra do Centro Histórico para a segunda edição totalmente na Praia da Enseada.
“No ano passado o público pediu muito para que tivéssemos uma programação do FALA na praia. Nós pensamos, readequamos todo o projeto, apresentamos a ideia para a nossa Patrocinadora ArcelorMittal Vega, que desde o início nos apoiou, levamos para a Fundação Cultural e, por fim, ao Prefeito; e só tivemos acolhimento de todos, o que nos deixa felizes e com muita vontade de produzir essa edição especial na Praia da Enseada”, explica Tiago Santos, diretor executivo da Panvision.
Pensando ainda nessa aproximação do cinema com os moradores da cidade, a primeira grande atração do Festival na noite de abertura é a peça teatral apresentada pelos alunos da Escola Nicola Batista, “São Chico e suas Histórias”. Cerca de 40 alunos do ensino médio fazem parte do grupo coordenado pelo professor Paulo José Oliveira, e a atividade faz parte da Trilha de Produção Cultural.
“Não tínhamos um palco na Tenda do FALA, mas quando conversamos com os professores e a direção da escola Nicola Batista, eles nos apresentaram a peça teatral com tanto entusiasmo e carinho que planejamos um palco para a apresentação.
Neste tempo a comunidade também nos contou que mais grupos poderiam ter vontade de se apresentar e por isso abrimos o chamamento Palco Aberto para que os artistas da região possam compartilhar seus trabalhos”, diz Alissa Azambuja, diretora de comunicação. No próximo dia 25, serão anunciados os filmes selecionados para as mostras competitivas e também o longa-metragem convidado que será exibido no último dia do Festival logo após a premiação.
“Ano passado no palco de nosso cinema falamos que a curadoria sempre é um convite de diálogo. Este ano buscamos filmes que conversem com a comunidade, seja por produções feitas aqui, temas ligados ao mar, ao meio ambiente e ao cotidiano. Os filmes colocam os personagens em tela compartilhando seus saberes, seus cotidianos, nos mostram como cinema e história estão juntos, as nossas várias histórias enquanto povo e sociedade”, diz Marilha Naccari, diretora de programação.
Na programação além das sessões de cinema, apresentações culturais, oficinas, e, no último dia, uma Festinha Junina para o encerramento do Festival, com entrada gratuita em todas as atividades.
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A diferença entre a literatura e o jornalismo é que o jornalismo é ilegível e a literatura não é lida… Oscar Wilde