Profissionais que atuam na rede de atendimento à mulher vítima de violência se reúnem para formação em Joinville

Nesta terça-feira (15), profissionais que atuam na rede de atendimento oferecida à mulher vítima de violência, participaram da capacitação “Práticas e ações desenvolvidas no enfrentamento à violência contra a mulher”.

O evento, que ocorreu no auditório da Amunesc, reuniu profissionais das secretarias da Saúde, Educação e Assistência Social, com o objetivo de integrar e compartilhar os serviços socioassistenciais oferecidos por área, incluindo os CRAS, CREAS e o Casa Abrigo Viva Rosa.

Também participaram representantes do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM) e do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial (COMPIR), apresentando suas atribuições e competências.

“Foi um evento para a qualificação da rede, para falarmos sobre as políticas de proteção à mulher, a não violência, de que formas a rede deve trabalhar. Um encontro para conhecer o dia a dia e a dinâmica de cada serviço para que possamos elaborar estratégias”, explica a secretária de Assistência Social de Joinville, Fabiana Cardozo.

Os Centros de Referência em Assistência Social (CRAS) estão preparados para atender aos casos de violência, da mesma forma como os Centros de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) recebem os casos de média complexidade. Já em situações onde existe risco de morte, considerados de alta complexidade, a mulher e os filhos podem ser encaminhados para a Casa Viva Rosa.

Também fazem parte da rede o Centro Especializado para a População em Situação de Rua (Centro Pop), Centro Público de Atendimento aos Trabalhadores (CEPAT), a Área de Políticas para Mulheres e Direitos Humanos, o Serviço de Preparação e Formação Profissional e, ainda, o Serviço de Incentivo às Organizações Produtivas.

Na área da saúde, os atendimentos podem ser buscados na Atenção Primária, nas Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSFs), no Pronto Atendimento (PA) Norte e nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Leste e Sul, além do Hospital Municipal São José.

A rede de atendimento conta, ainda, com o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM) e com a Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (DPCAMI).

“Nós estamos aqui para proteger. Joinville conta com uma rede que acolhe as mulheres vítimas de violência. O mais difícil, às vezes, é ela se reconhecer como vítima e buscar ajuda. Queremos que a mulher tenha o entendimento de que estamos aqui com diversos serviços e canais como Disque 180, onde poderemos fazer os encaminhamentos através da rede”, ressalta a secretária.

Como denunciar

Denúncias de violência contra a mulher podem ser feitas pela Central de Atendimento à Mulher, no telefone 180, ou pelo 190, com a Polícia Militar, com atendimento todos os dias, 24 horas.

Para familiares, vizinhos ou amigos de vítimas que desejam pedir ajuda sem se identificar, o Disque 100 – Disque Direitos Humanos, aceita denúncias anônimas.

Os horários de funcionamento e canais para atendimento de toda a rede podem ser consultados no site da Prefeitura de Joinville (bit.ly/protecaomulheresJlleSAS), onde também estão disponíveis as Cartilhas de Atendimento e Proteção às Mulheres.

Folha Metropolitana

A diferença entre a literatura e o jornalismo é que o jornalismo é ilegível e a literatura não é lida… Oscar Wilde

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