Leandro Schmitz – jornalismo@folhametropolitana.com
O caso, que circulou nas redes sociais, aconteceu no último dia 24/03, na UPA Leste, no bairro Aventureiro. Uma mãe procurou atendimento para a filha no Hospital Infantil. Segundo ela, a criança estava com febre e tosse. Lá os médicos disseram se tratar de um resfriado. Foi então que decidiu, no dia seguinte, ir até a UPA Leste, onde uma médica receitou 11 ampolas de um medicamento chamado “Ceftriaxona”, um antibiótico injetável, semelhante à Penicilina. O que chamou a atenção do farmacêutico, pois este medicamento não é fornecido pelo SUS.
Segundo relato da mãe, o profissional a alertou de que a dosagem indicada na receita (1 ampola e meia por sete dias) seria superior à permitida até mesmo para um adulto, quanto mais a uma criança.
Desconfiada, a mãe voltou à UPA Leste e foi atendida por outro médico, que confirmou a superdosagem. Segundo este profissional que a atendeu, a superdosagem poderia até matar a criança, caso fosse aplicada.
O relato desta mãe ganhou as redes sociais, que afirmou ter feito uma reclamação junto à Ouvidoria da prefeitura. O jornal Folha Metropolitana procurou alguns médicos para consultar se realmente havia superdosagem na receita médica citada, mas nenhum quis se manifestar.
Por meio da Assessoria de Imprensa, a prefeitura de Joinville informou que está ciente do caso e que está verificando internamente, por meio de um processo administrativo, qual procedimento será tomado: se sindicância, investigação comum, ou outra ação. Disse também não ser possível falar com a médica que prescreveu a receita, que estaria super dosada, devido a este processo em andamento.
