Operação POISON: Polícia Civil de Joinville prende dois em fábrica clandestina de pesticidas tóxicos

Foto: Polícia Civil/Divulgação.

Na manhã de hoje, a Polícia Civil de Santa Catarina, em conjunto com a Vigilância Sanitária Municipal, a Polícia Científica e a CIDASC, realizou a Operação POISON no bairro Jardim Paraíso, em Joinville. Durante a operação, duas pessoas foram presas em flagrante em uma residência que funcionava como fábrica clandestina de pesticidas.

A ação foi desencadeada após a expedição de três mandados de busca e apreensão, aprovados pela 20ª Promotoria de Justiça de Joinville. A investigação, que começou há cerca de um ano, teve início quando uma amostra de pesticida vendido como produto natural foi apresentada ao Departamento de Investigações Criminais (DIC) de Joinville. A análise realizada pela Polícia Científica revelou que o produto continha metomil, um inseticida carbamato extremamente tóxico para animais e pessoas, cuja presença não era mencionada nos rótulos. A publicidade enganosa do produto afirmava que ele era seguro, expondo os consumidores a graves riscos de intoxicação.

Além disso, foi constatado que os pesticidas comercializados pelos investigados frequentemente trocavam de nome e rótulo, uma tática para dificultar sua apreensão pelas autoridades. Na residência, foram encontrados dinheiro em espécie, galões de metomil, embalagens, rótulos dos pesticidas e diversos produtos vencidos, indicando a existência de uma fábrica clandestina. A investigação continua para identificar os fornecedores de metomil e os revendedores dos produtos.

Os suspeitos foram autuados em flagrante pelos crimes previstos nos artigos 56 e 57 da Lei 14785/2023 e no artigo 7º, inciso II, do Código de Defesa do Consumidor. A venda de produtos como o metomil é considerada crime, com penas que variam de 3 a 9 anos de prisão.

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A diferença entre a literatura e o jornalismo é que o jornalismo é ilegível e a literatura não é lida… Oscar Wilde

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