Músicos dos Bombeiros Voluntários de Joinville são selecionados para o Femusc

Os 13 instrumentistas estarão em oficinas em três categorias: intermediário, jovem e avançado a partir deste domingo

O Polo de Produção Musical dos Bombeiros Voluntários de Joinville será representado por 13 músicos no 18º Festival de Música de Santa Catarina (Femusc) que ocorre de 8 a 28 deste mês em Jaraguá do Sul. O grupo viaja neste domingo, 15, para participar de oficinas em três categorias: intermediário, jovem e avançado. Para serem aprovados, eles passaram por uma seleção, por meio de vídeos, onde executaram peças com os seus instrumentos, concorrendo com candidatos de todo o Brasil.

Os integrantes do projeto de música da corporação participam do Femusc desde 2014. Nesta edição participarão de oficinas com os professores Dárcio Gianelli (trombone de vara), Gordon Hunt (oboé), Luiz Garcia (trompa) e Benjamim Coelho (fagote). Para o coordenador do projeto e regente, Geraldo Garcia da Rosa, o contato dos músicos da Banda com professores e músicos de vários países contribui para o crescimento individual e coletivo. “Nossos alunos vivenciam e trocam experiências com músicos profissionais, onde desperta a vontade de continuar estudando e perceber um futuro promissor na música”, diz. “Após o festival , eles trazem para nosso Polo toda essa experiência.”

A expectativa do grupo é alta, principalmente entre os estreantes no festival. A trompetista Gabriela Fernandes é bem objetiva. “Quero aprimorar meus conhecimentos”, resume. Pedro de Lima, 14 anos, que também toca trompete, não disfarça a alegria. “Vou aprimorar muito minhas técnicas, o que vai ajudar a realizar meu sonho.”

O trompista Edson Macedo Júnior, 16 anos, conta que inicialmente não acreditava que seria aprovado, mas ele conquistou uma vaga na seletiva para o nível intermediário. E reconhece, ainda, que além do seu esforço, contribuíram para sua aprovação o reconhecimento do projeto de música do CBVJ e o empréstimo do instrumento pela corporação. “Quero aproveitar ao máximo o contato com músicos e professores. É a primeira vez que vou experimentar repertórios mais complexos, música erudita. A expectativa é grande,” contou. “Especialmente para a oficina com Luiz Garcia, trompista da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo.”

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