Músico joinvilense Vitor Torres, lança disco solo

O álbum de oito faixas está disponível nas principais plataformas de streaming
Divulgação

Ao longo das últimas duas décadas, a vida musical do cantor, compositor e multi instrumentista Vitor Torres foi como membro de uma banda de rock. No caso, a Reino Fungi, uma das mais celebradas do cenário joinvilense e que inclusive chegou a romper essa fronteira. Mas é tempo de voar sozinho. Sob a persona artística RAMATÍS (seu nome do meio), Vitor se lança numa jornada solo ousada para ouvidos atentos e surpreendente para quem o acompanhou até aqui.

E a pandemia deu um empurrãozinho nisso. Decidido a se fazer ouvir, Ramatís acaba de lançar o disco “Ontem Hoje Era Amanhã”, um cartão de visitas de título sugestivo quanto às novas rotas e escolhas de sua carreira. O álbum de oito faixas está disponível nas principais plataformas de streaming.
Até a concretização do projeto com a chegada dele ao público, muita coisa aconteceu. A começar pelo fim do ciclo com a Reino Fungi, em 2019, e a chegada da pandemia. A reclusão, física e emocional, foi decisiva para que ele retomasse antigas ideias e criasse outras que se mostrariam bem distantes do rock retrô da banda.

Um primeiro lampejo era fazer um básico “voz e violão” que combinasse com a sonoridade mais leve, intimista, romântica até, que flertava com a MPB, a bossa nova e a soul music que sempre estiveram presentes no DNA de Vitor, nunca manifestadas com tanta confiança como agora. Mas as contribuições do músico e produtor Gabriel Vieira e do irmão e baterista Hugues Torres, o Guinho, deram outro rumo ao projeto. À base de baixo e bateria foram sendo acrescentados violinos, ritmos, sopros, guitarras e vozes, e assim as músicas tomaram a forma rica, detalhista, alegre e sedutora que serão ouvidas em “Ontem Hoje Era Amanhã”.

“Se você ouvir o último disco do Reino Fungi perceberá algumas tentativas de explorar outras sonoridades”, aponta Vitor. “Sempre fui muito aberto a influências, ouço de tudo, e cada vez mais vou descobrindo coisas novas e incorporando, até inconscientemente. Não é algo que a gente controla”.
Ainda que permita ao violão de nylon liderar as faixas e deixar o mundo ver um outro lado seu como compositor, Vitor não quer, e nem pretende, fazer mais do mesmo. “Se você me pedir pra fazer uma MPB tradicional, eu não vou conseguir. Sai essa mistura estranha, que deixo para as pessoas interpretarem”, alerta, com o sorriso de quem pisa em chão novo, mas já muito sólido.

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A diferença entre a literatura e o jornalismo é que o jornalismo é ilegível e a literatura não é lida… Oscar Wilde

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