Morre um dos primeiros neurocirurgiões de Joinville e fundador da Clínica Neurológica

Foto: Divulgação.

A Clínica Neurológica de Joinville, comunica e lamenta com pesar, o falecimento do Dr. Ronald Moura Fiuza, ocorrido na noite de 07/11. Neurocirurgião, pai, amigo. Mineiro, amante de futebol e da boa conversa. Iniciou sua trajetória médica em Joinville em 1973. Juntamente com seu companheiro de jornada – Dr. Djalma Starling Jardim, foram os primeiros neurocirurgiões da cidade e fundadores da Clínica Neurológica.

Há cinquenta anos, o que era uma ideia (ou um sonho) de dois jovens neurocirurgiões se concretizou e deu início a essa jornada incrível em que dois amigos e colegas de turma de faculdade, uniram seus conhecimentos e fundaram a Clínica Neurológica e Neurocirúrgica de Joinville, e transformaram na maior e mais completa clínica de especialidades neurológicas do Brasil.

Mestre com as palavras, dono de um convívio social incrível, colega Fiuza deixa um legado de eticidade, moralidade e dignidade. Uma competência incrível de mostrar o caminho certo, o ponto correto e hora exata de unir a ciência e a tecnologia ao dinamismo profissional, o bem-estar do paciente ao entusiasmo do médico. O equilíbrio entre as inovações e a tradição.

Dr. Fiúza ocupou a presidência da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, e chegou a esta função, devido ao reconhecimento de sua brilhante carreira por todos os neurocirurgiões de nosso país. Foi Secretário de Estado Saúde, e conselheiro para implementação de dezenas de políticas de saúde públicas. Aos poucos, foi agregando profissionais médicos, e transformou a Clínica Neurológica em uma referência nacional, acima de tudo, pelo seu compromisso com a inovação. Fiúza ensinou que inovação e qualidade devem andar juntos.

Atualmente estava se dedicando à arte de escrever. Publicou livros, contou histórias, e generosamente, compartilhou suas vivências e sabedoria conosco. História de fé, espiritualidade, amor e entrega. “Perdemos mais um médico de homens e almas. Perdemos um amigo. Descanse em paz”, lamentam os colegas.

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A diferença entre a literatura e o jornalismo é que o jornalismo é ilegível e a literatura não é lida… Oscar Wilde

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