Montagem grandiosa de “Rigoletto” fecha o Festival de Ópera de Joinville

Foto: Divulgação.

O 4º Festival de Ópera de Joinville encerra justamente com a sua atração mais exuberante: a montagem de “Rigoletto”, uma das obras mais populares de Giuseppe Verdi, a única no Brasil em 2024. Com o requinte e a grandiosidade exigidos, a ópera do notável compositor italiano será apresentada em três oportunidades – quarta, dia 4, sexta, dia 6, e domingo, dia 8 –, todas elas com entrada gratuita.

A primeira apresentação de “Rigoletto” data de 11 março de 1851, em Veneza. É uma ópera dramática que trata de temas como poder e corrupção. Em resumo, narra a traição e a vingança que marcam o destino do corcunda bobo-da-corte Rigoletto, sua adorável filha Gilda, o libertino Duque de Mântua e o assassino de aluguel Sparafucile.

Na montagem para o festival, Rigoletto é vivido pelo barítono joinvilense Douglas Hahn, também diretor artístico do evento. Ele lidera um elenco de outros dez cantores e cantoras líricos, estrelas nacionais do universo da ópera como Vitorio Scarpi, Laura Duarte, Cíntia Graton e Günther Theilacker. Além deles, o espetáculo conta com coro, bailarinos e uma orquestra de 27 músicos, regida pelo maestro Gabriel Rhein-Schirato.

“Estra é a segunda oportunidade que tenho de realizar a direção cênica da ópera ‘Rigoletto. E ela é sempre um desafio. ‘Rigoletto’ tem uma importância fundamental na história da ópera em geral e na obra de Giuseppe Verdi em particular. Ela integra a trilogia romântica de Verdi, juntamente com ‘Il Trovatore’ e ‘La Traviata’, onde, através da complexidade de suas personagens, busca explorar aspectos múltiplos da condição humana. Esse tem sido o foco da minha concepção cênica para essa obra magnífica”, explica o diretor cênico Antônio Cunha.

Na apresentação de quarta-feira, 4, o Festival de Ópera homenageará personalidades que contribuíram com a cultura: a produtora Albertina Tuma; a cônsul geral da Itália para Paraná e Santa Catarina, Eugênia Tiziana Berti; o músico Hamilton Leimann; os empresários Luciano Hang, Marli Avancini e Sérgio Rossi; o ex-presidente da Lyra Hermes Rück; e Rosita Schubert, funcionária por 40 anos da entidade.
Ainda na quarta-feira, um ônibus com 40 pessoas virá de Curitiba especialmente para conferir a montagem de “Rigoletto”. “Isso é um feito importantíssimo, pois contribui com a proposta de tornar Joinville um pólo de turismo cultural”, ressalta o presidente da Harmonia-Lyra, Álvaro Cauduro.

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