JEC se pronuncia após repercussão do valor dos ingressos

O ingresso mais caro está em R$ 120 para a arquibancada, nível 2
Foto: Divulgação/JEC

O Joinville Esporte Clube se manifestou nesta quinta-feira, 12, devido às discussões sobre os preços dos ingressos para o Campeonato Catarinense 2023. O tricolor estima que 1651 pagantes por jogo, manterá o equilíbrio nas contas.

Segundo a nota, esse número de torcedores serve como base para conseguir bancar a operação de um dia de jogo sem prejuízos. O estudo foi conduzido pelo controller André Gustavo. Isso significa zerar o custo operacional, formado por fatores como taxas públicas, despesas com pessoal, equipes de segurança e limpeza, iluminação, entre outros. Alguns custos são fixos e outros variam conforme o público presente, conforme a nota divulgada pelo time.

“Isso não significa que temos lucro a partir do momento em que alcançamos esse público, pois quanto maior o número de torcedores presentes na Arena, mais pessoal precisamos ter na retaguarda para proporcionar conforto e segurança a todos”, pontuou Gusthavo. “Trata-se de uma despesa exponencial”, esclareceu.

Para chegar a esse número, foi utilizado metodologias de precificação (pricing). A título de comparação, no Campeonato Brasileiro da Série B de 1997 o torcedor do JEC pagava por um ingresso R$ 10 na descoberta, R$ 20 na coberta e R$ 35 na numerada. “E estamos falando de jogos no saudoso Estádio Ernesto Schlemm Sobrinho, 26 anos atrás, com suas arquibancadas basicamente de metal e madeira, além de seus banheiros ao ar livre”, recordou o presidente Darthanhan Oliveira.

Segundo a nota, se corrigidos apenas pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), da Fundação Getulio Vargas, o preço atual dos ingressos seria de R$ 82 a descoberta, R$ 165 a coberta e R$ 289 a numerada. Valores acima daqueles que o Joinville irá aplicar nesta temporada. “Pouca gente sabe, mas temos custos desde a impressão dos ingressos, em torno de R$ 0,80 de taxa por bilhete. E isso vai se juntando a outros valores para compor um custo operacional inicial de R$ 35 por torcedor que acessa a Arena Joinville em um dia de jogo”, acrescentou Gusthavo.

Outra comparação que pode ser feita é com as demais formas de entretenimento do joinvilense. Atualmente, quem quiser assistir a um filme nos cinemas de Joinville terá que desembolsar por um ingresso entre R$ 28 e R$ 36, sem contar o custo do estacionamento. 

Para assistir aos shows do Matuê ou dos Paralamas do Sucesso, os joinvilenses precisarão investir entre R$ 80 e R$ 240 por uma entrada. E para ir ao teatro, o preço médio cobrado é de R$ 100.

“O caro ou barato é relativo, vai da opinião de cada um. Nossa preocupação é oferecer ao torcedor um ingresso a preço justo, sem que a instituição Joinville Esporte Clube tenha prejuízo financeiro”, analisou Darthanhan. 

“O torcedor precisa entender essa matemática, assim como que o preço do ingresso não é fruto de achismo, dos caprichos da diretoria”, reforçou o presidente do tricolor.

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