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Na tarde desta segunda-feira, 16, uma operação conjunta da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Joinville, do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA/SC) e peritos criminais resultou na prisão de um homem no bairro Iririú. O detido foi encontrado com araras azul e canindé em sua residência e apresentou documentos que alegavam legalidade para a posse das aves.
Durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão, os documentos apresentados foram submetidos a consultas em sistemas próprios. As investigações revelaram que as notas fiscais e outros papéis eram falsificados. A desconfiança inicial surgiu devido ao valor declarado como pago pela arara-azul, uma espécie ameaçada de extinção e com valor de mercado elevado. A verificação dos documentos confirmou a falsidade das informações.
O homem não forneceu à polícia a origem dos animais nem dos documentos, e a investigação está em andamento para identificar outros possíveis envolvidos no esquema. O detido foi preso em flagrante por crimes previstos no artigo 304 do Código Penal e no artigo 29 da Lei 9.605/1998. Os crimes, relacionados à falsificação de documentos e à posse ilegal de animais silvestres, são punidos com penas que variam de 2 a 6 anos de reclusão, além de multas e detenção de seis meses a um ano.
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A diferença entre a literatura e o jornalismo é que o jornalismo é ilegível e a literatura não é lida… Oscar Wilde
