Quatro anos depois, o Festival de Ópera de Joinville voltará a ser realizado na Sociedade Harmonia-Lyra. Em sua terceira edição, o evento acontecerá entre os dias 14 e 26 de agosto, trazendo cantores líricos de várias partes do país que interpretarão obras mais leves e divertidas. A programação, que ainda abrirá as portas da música erudita para alunos de Joinville, ofertará ingressos gratuitos e pagos, já disponíveis na secretaria da Harmonia-Lyra e pela internet.
O 3º Festival de Ópera de Joinville começa no dia 14 com um concerto dedicado à obra de Mozart e em homenagem aos 92 anos de inauguração do teatro da Sociedade Harmonia-Lyra. Os protagonistas serão o pianista Matheus Alborghetti e os cantores líricos Sávio Sperandio – considerado o maior baixo do Brasil -, Giovanni Tristacci (tenor), Carla Domingues (soprano), Ester Martins (soprano) e o barítono joinvilense Douglas Hahn, também diretor artístico do evento.
Este concerto será reprisado no dia 18. Ambos têm ingressos solidários e limitados, que podem ser retirados na secretaria da Harmonia-Lyra mediante a entrega de 2kg de alimento ou caixas de leite, que serão doados ao Lar Abdon Batista.
Já nos dias 24 e 26, com ingressos à venda pelo site www.eticketcenter.com.br e na secretaria da Lyra, acontece a apresentação da montagem local de “Don Pasquale”, ópera bufa escrita pelo italiano Gaetano Donizetti e cuja estreia data de 1843. Os cantores Sávio Sperandio, Giovanni Tristacci, Carla Domingues, Douglas Hahn e Luan Cavalleri interpretam a história de um velho rico e celibatário que cria uma grande confusão ao deserdar o sobrinho por querer casar com uma jovem pobre e buscar uma noiva para si. A regência da orquestra acompanhante será do maestro André dos Santos (SP), que já regeu óperas na América do Sul e na Europa.
“A pandemia foi um momento dramático para todo mundo. Então achamos que nesta retomada das nossas produções de música lírica tínhamos que contribuir para trazer leveza e alegria para o ambiente. Assim, as peças que escolhemos têm caráter cômico, ou bufo. O próprio Mozart era bastante irreverente e alegre”, explica o presidente da Lyra, Álvaro Cauduro. Segundo ele, todas as obras da programação serão legendadas em um painel de led, para melhor compreensão da platéia.
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