Festilha chega à 35ª edição com atrações musicais, pratos típicos e valorização das raízes locais

Na noite desta quinta-feira (3), São Francisco do Sul deu o pontapé inicial para uma das festas mais aguardadas do ano: a 35ª Festilha – Festa das Tradições da Ilha, que promete encantar moradores e visitantes de 10 a 15 de abril no charmoso Centro Histórico da cidade. O lançamento oficial reuniu autoridades, imprensa e convidados em um clima de expectativa para dias repletos de música, gastronomia e manifestações culturais que celebram a identidade francisquense.

Durante os dias de festa, São Francisco do Sul será palco com uma mistura de passado e presente, tradição e inovação. Mais do que entreter, a Festilha convida todos a fazer parte da história que continua sendo escrita a muitas mãos, ao som de música e com o sabor inconfundível da ilha.

O prefeito Godofredo Gomes Moreira Filho não escondeu o orgulho ao falar sobre a trajetória da festa. “A Festilha nasceu como um tributo às nossas raízes e hoje ela é mais do que um evento – é um legado. Cada edição reforça o que temos de mais valioso: a história e o coração da nossa gente”, destacou. Uma história que, nesta edição, ganha vida não só nos pratos típicos e nas apresentações folclóricas, mas também na energia contagiante que toma conta das ruas do Centro.

Para a diretora-presidente da Fundação Cultural Ilha de São Francisco do Sul (Fucisf), esta edição seguirá sendo uma verdadeira imersão na diversidade cultural da região. “São mais de 100 horas de música espalhadas por três palcos, com artistas locais. O resgate da nossa cultura, com a inserção dos povos originários, não só expondo junto com artistas locais, como se apresentando com os corais das aldeias. E tudo isso regado a uma gastronomia irresistível, preparada por 18 entidades que representam o melhor da nossa culinária”, explicou.

Segundo o secretário de Turismo, Rangel Alexandre Friolin, a festa é um motor que impulsiona a economia local. “A Festilha é um propulsor do turismo, envolvendo o trade da cidade, como pousadas, bares, restaurantes e hotéis. Mas além dos números, ela segue posicionando São Francisco do Sul no mapa como um destino que preserva sua cultura com alegria e autenticidade”, afirmou.

Programação une shows nacionais, gastronomia e artistas locais
Quem passar pelo Centro Histórico poderá se perder entre o artesanato, onde as peças contam histórias por si só. No Terminal Turístico Naval, agricultores locais expõem seus produtos em uma feira que valoriza quem cultiva a terra. E nos dias 12 e 13, o Cine Teatro X de Novembro se transforma em palco para o Festilha em Dança, onde grupos locais mostram toda sua criatividade em apresentações gratuitas.

A programação musical, um dos pontos altos da festa, foi pensada para agradar a todos os gostos. Na sexta-feira (11), o cantor Ferrugem promete incendiar o palco principal com seu pagode, enquanto no domingo (13), a dupla Thaeme e Thiago embala o público com sucessos sertanejos. Já na segunda (14) e terça-feira (15), o rock toma conta com Nenhum de Nós revisitando clássicos dos anos 80 e 90, seguido pela Beatles 4Ever, que traz o melhor dos Fab Four em uma homenagem imperdível.

E como tradição também se renova, a Festilha ganhou um dia extra este ano: no dia 16, o cantor Eli Soares sobe ao palco para uma noite gospel, reforçando a diversidade religiosa que marca a ilha.

A gastronomia é um dos grandes destaques da Festilha, com 18 entidades locais preparando pratos que contam a história da ilha por meio de sabores tradicionais. Desde o frescor dos frutos do mar até o famoso pirão com linguiça, cada prato oferece uma experiência autêntica, transformando a comida em uma verdadeira viagem pela cultura gastronômica de São Francisco do Sul.

Com entrada franca em todos os espaços, a 35ª Festilha conta com o patrocínio da New Fortress Energy, ArcelorMittal, Águas de São Francisco do Sul, Quantum, TESC, Hotéis Villa Real e Sicredi. Conta, ainda, com o apoio da Associação Empresarial de São Francisco do Sul e Top Driver.

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A diferença entre a literatura e o jornalismo é que o jornalismo é ilegível e a literatura não é lida… Oscar Wilde