Festa das Luzes transformou Joinville em uma obra de arte viva 

Nos três dias, circuito de arte pública levou mais de 60 mil pessoas para o Centro e tomou conta da timeline da cidade com milhares de menções diárias

“Sonhe alto”. Na fachada de um prédio, um letreiro luminoso com a frase escrita por Cauê Martins, o VJ Cria, simboliza o clima de esperança que a segunda edição da Festa da Luzes, realizada por meio do Programa de Incentivo à Cultura (PIC), trouxe para Joinville no último fim de semana de junho. Com o centro iluminado, ocupado por obras de 55 artistas nacionais e internacionais, o festival transformou a região num cenário fictício, mostrando que é possível vivenciar a cidade de outras formas.

Nos três dias em que aconteceu, segundo a organização, mais de 60 mil pessoas passaram pela ocupação luminosa da Festa da Luzes, além do evento tomar conta das redes sociais de Joinville. Foram milhares de conteúdos postados sobre cada uma das obras que iluminou os prédios, ruas e esquinas. Em apenas cinco grandes páginas da cidade foram mais de 10 mil compartilhamentos sobre o assunto.  

“Estamos emocionados com a forma como a cidade abraçou a proposta. Foram noites de integração completa entre arte, ruas e pessoas. No ano que vem, vislumbramos uma edição maior, com shows e artes interativas. Para isso, esperamos contar com o apoio de mais marcas além das que nos apoiaram nesta edição, com o fomento da Lei Estadual de Incentivo à Cultura”, destaca o organizador e joinvilense Leandro Mendes, o Vigas. 

Sem dúvidas, a Siga Flutuando, uma água-viva com a altura de um poste criada pelo artista de São Paulo, Felipe Yung, o Flip, foi a imagem que mais circulou e iluminou os corações dos joinvilenses. No início da Rua das Palmeiras, a obra de laser do artista Homem Gaiola também fez todos olharem para cima do prédio da antiga farmácia Minâncora. Na outra ponta da rua, uma cachoeira de Luz de 5 metros descia pela fachada do Museu da Imigração e Colonização, assinada pelo artista Vigas, propunha uma reflexão sobre a importância da água e da preservação da natureza. 

Além disso, a criatividade de vários artistas através de vídeo mapping trouxe vida para o branco do tradicional Palacete Schlemm. Arte, poesia, psicodelia, formas que dançam: cada projeção mapeada acendeu de uma forma diferente a imaginação de quem assistia às imagens. 

Enquanto isso, no chão outras intervenções artísticas também chamaram atenção do público que percorreu os 650 metros do circuito. A trilha sonora ficou por conta de DJs já conhecidos na região como Roger Thiago, Fabio Vargas, Leff e L_cio.    

“A Festa das Luzes é sobre diversidade, afeto, amor e respeito. Pra pensar: afinal, qual é a cidade que nós queremos? E o que permanece é o desejo de que o Joinville siga colorida hoje e sempre”, finaliza Vigas. 

O evento contou com o apoio da Epson, Favretto, Belas Artes e Base Comunicação Visual e incentivo da Celesc, Tigre, Buschle & Lepper, Piraquê, Ciser, Schulz e Siedschlag Embalagens.

Folha Metropolitana

A diferença entre a literatura e o jornalismo é que o jornalismo é ilegível e a literatura não é lida… Oscar Wilde

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