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O dia 18 de dezembro de 1892 ficou marcado na história de Joinville como a data de inauguração da torre da Igreja da Paz. Com ou sem o badalar dos sinos, ela é uma referência para quem anda no centro da cidade. Mas a ocasião também legou outro patrimônio que atravessou as décadas: foi a data da primeira apresentação do Coral da Paz. De lá para cá são 130 anos ininterruptos de louvor a Deus, o que faz dele um dos corais mais antigos em atividade no Brasil. Portanto, a festa no próximo domingo está garantida.
Na verdade, a trajetória do Coral da Paz começou quatro meses antes, quando Pauline Malie Marie Trinks Parucker, imigrante e organista da comunidade evangélica luterana, realizou o sonho de formar um coral. Inicialmente, era composto apenas por mulheres, e recebeu o nome de Evangelischer Kirchenchor (Coral da Igreja Evangélica). Foi sob a regência de Pauline que o grupo de 20 mulheres apresentou-se naquele 18 de dezembro de 1892, em comemoração à chegada da torre e dos sinos da Igreja da Paz.
O coral não parou mais e, ao longo destes 130 anos, cantou em vários eventos da comunidade luterana e da sociedade joinvilense, levando a mensagem de Deus por meio da música. Atualmente, o grupo conta com 32 integrantes, regidos por Vanessa Kaiser. O coralista mais antigo, Telmo Pahl, tem 92 anos, e há vários outros com mais de 50 anos de voluntariado, e inspiração para os demais.
Depois de apresentar-se na Catedral de Joinville, no dia 30 de novembro, e da homenagem feita pela Câmara de Vereadores, em 6 de dezembro, o Coral da Paz prepara-se para comemorar os 130 anos de sua longa e rica história. Será no próximo domingo, dia 18, às 9h30, durante o Culto de Ação de Graças na Igreja da Paz.
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A diferença entre a literatura e o jornalismo é que o jornalismo é ilegível e a literatura não é lida… Oscar Wilde
