O choro é livre…
E a valsa e a diversidade da música brasileira também, num espetáculo que traz a Joinville, com entrada gratuita, a pianista Heloísa Fernandes, que já gravou com Naná Vasconcelos e Zeca Assumpção, e o flautista Toninho Carrasqueira, indicação ao Grammy.
O espetáculo acontecerá terça (11) e quarta (12), na Sociedade Harmonia-Lyra, às 20 horas. No repertório dos concertos, composições próprias e homenagens a mestres da música nacional, como Pixinguinha, Moacir Santos, Hermeto Pascoal e Radamés Gnattali.
Em “Choros, Valsas e Outros Lirismos Brasileiros”, Heloísa e Toninho trazem não somente a beleza sonora do piano e da flauta, mas também histórias e curiosidades sobre os compositores, além de um panorama que revela a evolução da música no Brasil desde o século 19 até os dias de hoje.
No repertório, clássicos e composições próprias, olha só:
Serena – Pedro Amorim
Choro pro Waldir – Cristóvão Bastos e Paulinho da Viola
Dia Feliz – João Dias Carrasqueira
Zinha – Pattápio Silva
Valsa pra Edi – Toninho Carrasqueira
Da Bahia ao Ceará – Moacir Santos
Abraços- Heloisa Fernandes
Palhaço – Egberto Gismonti
Chorinho pra Ele – Hermeto Pascoal
Um a Zero – Pixinguinha
Remexendo – Radamés Gnatalli

84 anos de um tal Juarez
Um dos maiores nomes da cultura catarinense, reconhecido internacionalmente, chega aos 84 anos de idade. O aniversário de Juarez Machado é dia 16 de março, mas a festa acontece no dia 8, integrando a comemoração oficial do aniversário de 174 anos de Joinville.
O evento acontecerá no Instituto Internacional Juarez Machado. A programação acontece a partir das 10 horas e tem entrada gratuita. O público poderá conhecer a casa em que Juarez morou na infância e adolescência, além de acompanhar a abertura da exposição “Inspiração & Transpiração – O Segredo Visual de Juarez Machado”, com desenhos inéditos do artista, que tem curadoria de seu irmão, também artista plástico, Edson Machado, e propõe um percurso pelas diversas fases do artista.
Essa celebração, no dia 8 de março, será também palco da pré-estreia do monólogo “Tudo acaba, nada tem fim”, de Antonio Cava, com direção de Mauro Zanatta, que vai trazer um texto inédito escrito durante o período de distanciamento social imposto pela pandemia. O espetáculo será seguido de uma aula sobre o diretor Federico Fellini.

A literatura também se fará presente neste dia, com o lançamento do livro “Na calada da tarde”, de um dos mais importantes escritores joinvilenses, Hilton Görresen, que participou da fundação da Academia Joinvilense de Letras. Este é o seu 13o livro, o quinto de contos. Na obra, Görresen mistura contos psicológicos e fantásticos, tendo como tema a passagem do tempo e as mudanças que isso provoca em lugares e pessoas.
A programação conta também com o espetáculo de música “Bossas Nossas, com Ana Felps (vocal), Bruno Uliano (ao violão) e Renan Bulhões (Sax)”, da Escola de Música Villa-Lobos, da Casa da Cultura de Joinville.
À mesa
A luz oscilava e a lâmpada emitia um som intermitente de mau contato. O pão assava no forno, o amor era cozinhado em banho-maria, a relação esfriavasobre a mesa. Os talheres não faziam mais barulho. A faca ainda cortava.
Receba notícias em seu celular pelo grupo de WhatsApp do jornal Folha Metropolitana Curta nossa página do Facebook e siga-nos no Instagram

Folha Metropolitana
A diferença entre a literatura e o jornalismo é que o jornalismo é ilegível e a literatura não é lida… Oscar Wilde