Coluna Jura Arruda

www.juraarruda.com  @juraarruda_escritor

Todos por um mundo melhor

Eu não tenho dúvida de que um mundo mais justo e humano passa pelas páginas dos livros; que não há caminho para a compreensão de mundo se não for pelo que conseguimos acumular de conhecimento no decorrer dos séculos e registramos em obras literárias, compêndios históricos, antropológicos e sociais. 

É nesse contexto que a 21a Feira do Livro de Joinville se apresentou na última terça-feira (25), na sede da OAB Joinville. Uma programação variada trará à cidade nomes como Lázaro RamosGiba PedrozaSocorro AcioliTino FreitasSérgio VazAline Bei, entre outros. A programação conta ainda com nomes da literatura local como Beth Fontes e Guilherme Karsten, além de oficinas, palestras, apresentações e encontros, como o de Grupos de Leitura, que deve reunir leitores de todo o estado.

Feira do Livro de Joinville, idealizada e coordenada por 20 anos por Sueli Brandão, é mais do que mais um evento na cidade. É dos mais importantes, se pensarmos na importância da leitura e de um dado sombrio que nos chegou em 2024: segundo a 6ª. edição da Retratos da Leitura no Brasil. 

Os dados são de que houve uma redução de 6,7 milhões de leitores no país. Pela primeira vez na série histórica da pesquisa, a proporção de não-leitores é maior do que a de leitores na população brasileira. 53% das pessoas não leram nem parte de um livro – impresso ou digital – de qualquer gênero, incluindo didáticos, bíblia e religiosos, nos três meses anteriores à pesquisa. (Fonte: Câmara Brasileira do Livro)

A Feira do Livro, agora sob a coordenação de Fernanda Brandão, acontece de 28 de maio a 9 de junho de 2025. Serão 11 dias de esperança para um país que vê sua população cada dia menos leitora, mais desinformada e intolerante por não saber ler o próximo. 

Fernanda e Sueli Brandão apresentam as atrações da feira – Foto: Marcelo Boeing/Divulgação.

A dimensão dos projetos da Omunga

Segunda (24), um documentário apresentado no auditório do Ágora Tech Park reuniu participantes, apoiadores e simpatizantes do projeto “Omunga na Amazônia”, que numa série de expedições à cidade de Atalaia do Norte, na divisa com o Peru, ofereceu aos professores locais uma série de encontros com educadores, psicólogos, escritores, artistas para promover a educação diversificada, qualificando e dando ferramentas para atuação em uma região distante 36 horas de barco, da capital Manaus.

Com o empreendedor social Roberto Pascoal à frente deste projeto e da Omunga Grife Social, Atalaia do Norte recebeu, além dos encontros, centenas de livros, enquanto a primeira biblioteca da cidade está sendo construída.

O projeto chegou a mais de 400 professores e está beneficiando dois mil alunos. O documentário está no YouTube e pode ser assistido na íntegra clicando aqui.

Roberto Pascoal em meio a crianças indígenas do Amazonas – Foto: Daniel Machado/Divulgação.

Para escrever um livro infantil

Para escrever um livro infantil, você precisa deitar no tapete da sala em dia de chuva, apoiar-se nos cotovelos, observar o trajeto de uma formiga ou besouro, supor um destino, calar as vozes ao redor e criar amigos imaginários.

Jura Arruda

Receba notícias em seu celular pelo grupo de WhatsApp do jornal Folha Metropolitana Curta nossa página do Facebook e siga-nos no Instagram

    
Jura Arruda
Colunista

6 comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Matérias Recentes

Conselheiras tutelares são afastadas por decisão judicial em São Francisco do Sul

Prefeitura de Joinville informa população sobre as principais ações realizadas nos primeiros 100 dias de gestão

VÍDEO: Guarda Municipal de Araquari socorre bebê engasgado

Comida di Buteco inicia em Joinville com expectativa de público e sabores únicos

Joinville terá cursos gratuitos de gastronomia em abril; saiba como participar

Empresas de Joinville apostam em selos ambientais para crescer com responsabilidade