Cláudio Loetz: Inflação, dólar e outros sustos

Quando se vai ao supermercado, a sensação do consumidor é clara: os preços de alimentos e outros itens estão exageradamente altos para a capacidade de compra. Não é uma sensação, não. É a realidade.

E não vamos nos prender a estatísticas oficiais de inflação, que fazem a medição por parâmetros matemáticos e técnicos, que fogem do dia-a-dia das pessoas comuns.

Os itens básicos, e também os não tão essenciais, estão bem mais caros do que diz a variação do IPVA: 4,7 por cento nos últimos doze meses.

O que mais se ouve nos supermercados e em todos os outros comércios e prestadores de serviços de quaisquer ramos, é que está tudo pela hora da morte. Até parece que as pessoas todas estão indo nas igrejas para se confessar: “Jesus! Aí, meu Deus do Céu”.

E, por mais paradoxal que pareça, neste ambiente de alta de preços praticamente continua, cada vez surgem mais unidades de supermercados em diferentes cidades catarinenses.

Há alguma contradição nisso, já que a competição deveria, em tese, provocar queda nos preços?
Não. Não há contradição alguma.

Os fatores que explicam a grande quantidade de novas lojas serem inauguradas são: aumento da população, crescente vinda de famílias de migrantes para o Estado, pleno emprego, com consequente aumento da massa salarial, ainda que os salários sejam baixíssimos.

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil.

E o dólar, hein

Você quer viajar para o exterior? Prepare o bolso. O dólar turismo a R$ 6,50 aproximadamente, exigirá bom planejamento financeiro.

E nada indica que o câmbio vá recuar abaixo de R$ 5,70 tão cedo.

Os desafios da política fiscal do governo, a exigir contenção de despesas, combinados com a voracidade dos nossos parlamentares em se apropriarem do Orçamento federal não contribuem para a tranquilidade.

Frase

“Que possamos fortalecer a nossa sociedade para que futuras gerações encontrem espaço suficiente para que consigam prosperar também”.

Prefeito Adriano Silva, em seu discurso de posse no dia 1 de janeiro, na Câmara de Vereadores de Joinville.

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A diferença entre a literatura e o jornalismo é que o jornalismo é ilegível e a literatura não é lida… Oscar Wilde

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