Circolo Italiano acolhe exposição de imagens da região da Toscana

Fotografias do cirurgião plástico Iberê Condeixa inspiram poesias da escritora Maria Luiza Kuhn

Fotógrafo autodidata desde 1972, ele prefere captar suas imagens em preto e branco, a fim de conseguir a melhor expressão dos registros que produz. Foi com rara sensibilidade que, durante uma temporada de três meses vividos em Florença, na mágica região italiana da Toscana, reuniu um acervo, literalmente, de fôlego, que logo chamou a atenção de uma amiga poeta. Um passo para que daí nascesse um novo projeto: ao final desse diálogo artístico, um livro que traz um pedaço da alma de seus autores. O cirurgião plástico Iberê Pires Condeixa e a escritora Maria Luiza Kuhn retratam, em “Preto & Branco Colorido” (Scortecci Editora), uma Toscana permeada de emoções.

Emoções que chegam, agora, na forma de uma exposição, no espaço cultural do Circolo Italiano de Joinville (Rua Professora Senhorinha Soares, 62, Anita Garibaldi). A mostra de 18 quadros que somam imagens e poesias será aberta no dia 20 de setembro, podendo ser visitada até 20 de outubro, sempre das 8h às 12h e das 14h às 18h. Sobre o livro, o médico é modesto: “Foi um trabalho empolgante, com resultado apreciável”, sintetiza. “As mãos são o instrumento que permite ao artista captar, por meio das lentes, o preto e branco colorido da vida”, define a escritora, que também é terapeuta holística e palestrante. Autora dos livros “Lilás”, “Flor de Abraço”, “O Amor Compreende a Idade” e “Carmin – 99”, Maria Luiza Kuhn participou de doze antologias nacionais.

Médico especialista em cirurgia geral e cirurgia plástica, com formação no Brasil e na Espanha, Iberê trabalha exclusivamente com fotos analógicas em p&b. É fundador da Associação de Amigos do Museu de Arte de Joinville. Sobre o livro que deu origem à mostra, reverencia a percepção da escritora: “Nossa querida poeta deu falas e calor às minhas fotos, deixando-as alegremente coloridas. Com isso, elas se encheram de vida, criando a possibilidade das mais diferentes interpretações”.