Muitas pessoas têm o costume de tomar chás como um complemento ao tratamento recomendado pelos médicos. Porém, é preciso estar atento pois alguns chás podem afetar a ação de medicamentos. A coordenadora de qualidade e regulatório da CLAMED, Renata Lia Frantz, cita alguns exemplos:
“O chá de Erva-de-São-João, quando usado com certos antidepressivos: pode causar aumento da pressão arterial”, alerta.
“O Chá-verde, com medicamentos para pressão alta: também pode elevar a pressão”, complementa. “Chá de Boldo com anticoagulantes pode aumentar o risco de sangramento. Hortelã-pimenta com medicamentos para anemia pode diminuir a absorção de ferro. Já a erva-doce pode prolongar o efeito de medicamentos sedativos e hipnóticos, geralmente utilizados para dormir”, enumera.
“Cáscara Sagrada se utilizada junto com antiarrítmicos, como a digoxina, pode potencializar arritmias e aumentar a toxicidade digitálica. E chá de Guaco, com alguns antibióticos, pode reduzir o efeito do antibiótico”, acrescenta, listando alguns dos chás que devem ser evitados de acordo com o tipo de tratamento.
Segundo a especialista, esses são alguns casos em que chás e medicamentos não têm uma boa ação conjunta. “Mas, isso não quer dizer que não se deve tomar chás. Caso você faça uso de algum medicamento, opte por chás de frutas como morango, limão, laranja, frutas vermelhas”, recomenda Renata, que é farmacêutica. “Importante também conversar com seu médico ou farmacêutico para saber quais chás não possuem interação com o seu tratamento e evitar a automedicação”, ressalta.
Pensando em orientar os pacientes sobre os riscos da utilização de chás sem orientação profissional, a CLAMED, empresa responsável pelas farmácias Preço Popular e Drogaria Catarinense, inclusive realiza uma campanha de conscientização em suas redes sociais.
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