O cordão de girassol é uma faixa de tecido verde com desenhos de girassóis, podendo ser usada no pescoço. Muitas pessoas ainda desconhecem, mas é uma ferramenta internacional para identificar pessoas com doenças e transtornos ocultos. Em Araquari, a Câmara de Vereadores aprovou nesta terça-feira, 20, a lei para priorizar o atendimento e a assistência às pessoas que estejam usando o acessório.
Quando alguém for identificado com o cordão, pessoas que trabalham com o público em supermercados, bancos, farmácias, consultórios, restaurantes, bares devem priorizar o atendimento e a assistência. São classificadas como doenças e transtornos ocultos, por exemplo, autismo, Transtorno de Dèfict de Atenção (TDH), deficiência auditiva e visual, Doença de Crohn, colite ulcerosa, fibromialgia e fobias extremas. Ao fazer uso do cordão de girassol, a pessoa estará automaticamente identificada e terá os seus direitos assegurados para receber atendimento prioritário e humanizado.
“Embora seja pouco conhecido, é uma forma de amenizar situações de alto estresse para pessoas que têm, por exemplo, autismo. A lei ajuda a conscientizar a população sobre o uso do cordão, pois, além de acolher e promover a inclusão, é uma forma de levar informações para a sociedade e diminuir o preconceito. O uso deve ser difundido”, explica o vereador Sidinei Xavier.
O cordão de girassol foi criado em Londres há sete anos. Em Araquari, a autoria do projeto é do vereador Sidinei Xavier, endossado pelos vereadores Anderson Serafim Rosa, Liniquer Paulini, Márcio Correa, Neuzir Elio Machado, Nelson Bento da Silva, Osmar Della Justino e Sanderlei de Jesus Duarte.
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A diferença entre a literatura e o jornalismo é que o jornalismo é ilegível e a literatura não é lida… Oscar Wilde