Biblioteca Municipal de Joinville ajuda a aproximar avó e neta, que moram a 7 mil km de distância

Foto: Prefeitura de Joinville/Divulgação.

Com quase 7 mil quilômetros de distância, uma avó de Joinville usa livros para se aproximar da neta, que mora em Miami, nos Estados Unidos. Elas se falam diariamente e, mesmo de tão longe, mantêm uma rotina de leitura em conjunto por meio de videochamadas. No Dia Mundial do Livro, celebrado no dia 23 de abril, elas mostram que os livros podem criar conexões afetivas e familiares mais profundas.

Clara Parra Furtado tem quatro anos, nasceu no Chile e se mudou há dois anos para os Estados Unidos. As únicas vezes em que viu presencialmente a avó Elenice Gonçalves de Assis Furtado, de 56 anos, foi quando veio ao Brasil com a família.

Porém, há cerca de seis meses, Elenice criou uma nova atividade para realizar em conjunto com a neta: ir até a Biblioteca Pública Papa João Paulo II, situada no CEU do Aventureiro, para contar histórias para a pequena.

No caminho, ela já se desloca conectada com a neta por videochamada. O objetivo é apresentar os lugares e as situações do dia a dia. Quando chegam na biblioteca, as duas escolhem juntas um livro para que Elenice dê início à contação de histórias.

“Ela ama ouvir as minhas histórias e eu amo ouvir as dela. Acho que é um momento de conexão entre avó e neta, além de ser uma aprendizagem para ela, que logo vai começar a aprender a ler”, conta.

Mais de 20 livros lidos em conjunto

A ideia da contação de histórias começou em casa, com os livros que a avó tinha. Porém, com o tempo, faltaram histórias para alimentar a curiosidade de Clara. Foi quando Elenice passou a frequentar a biblioteca em busca de novos livros para apresentar à neta.

“Acho que já li mais de 20 livros da biblioteca para a Clara, além dos que tenho em casa. Se ela gosta da história, repito a mesma leitura mais vezes e ainda levo outros para ler em casa”, explica Elenice.

A atividade não apenas conecta avó e neta, como também amplia o hábito de leitura de Clara e da própria Elenice, que nunca teve muitos livros como companhia. Segundo ela, são momentos gratificantes em que consegue viajar nas histórias e na imaginação junto com a neta.

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Folha Metropolitana

A diferença entre a literatura e o jornalismo é que o jornalismo é ilegível e a literatura não é lida… Oscar Wilde

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