Assembleia de credores para recuperação judicial do JEC é suspensa

Nota do clube condiciona leitor a racismo religioso.
Foto: Gustavo Mejía/JEC

Nesta quarta-feira, 15, era para ser o dia do Joinville Esporte Clube fazer a Assembleia de Credores da Recuperação Judicial. Porém, o dia ficou marcado pela nota divulgada pelo clube afirmando que os antigos dirigentes estão devendo R$ 800 mil para ‘terreiro’, o que não real. A informação circulou nas redes sociais e partes da imprensa. A Assembleia foi adia para março, o clube não informou o motivo do adiamento.

A nota diz que o clube está devendo mais de 40 milhões para trabalhadores anônimos, além de R$ 800 mil para “terreiro de mãe de santo”, porém esse último fato não é totalmente verdade. O Clube está devendo para uma pessoa física. No entanto, essa pessoa física é proprietária do terreiro Reino dos Orixás e também de um metalúrgica, o que rebate a fala do clube na nota. O valor do empréstimo é de R$ 700 mil, dinheiro com acréscimo de juros pelo atrasado.

A informação passada pelo clube condiciona o crime de racismo religioso, quando dá indícios que este valor teria relação a algum tipo de serviço prestado, além de provocar a intolerância religiosa contra lugares de matrizes africanas. Confira o contrato entre o JEC e a pessoa física:

Patryck Cachoeira

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