ArcelorMittal amplia unidade de Santa Catarina com investimento de R$ 2 bilhões e aposta em inovação para o setor de energia renovável

A ArcelorMittal inaugurou nesta quarta-feira, 13, a expansão de sua Unidade de Vega, em São Francisco do Sul, Santa Catarina, após um investimento de R$ 2 bilhões iniciado em 2021. Com o Projeto CMC (Cold Mill Complex), a unidade aumenta sua capacidade instalada de produção de aços de 1,6 milhão para 2,2 milhões de toneladas anuais, além de possibilitar a fabricação do Magnelis®, uma tecnologia inovadora de aço para o setor de energia solar, pioneira fora da Europa.

A nova linha de galvanização e recozimento contínuo de aço, integrada ao sistema combiline, permite uma produção flexível e adaptável, atendendo à crescente demanda do mercado de energia renovável e ao segmento automotivo. Esse avanço coloca a unidade catarinense entre as mais modernas do setor no país e reforça a posição da ArcelorMittal como um dos principais produtores de aço globalmente.

“A expansão representa uma decisão estratégica do Grupo para fortalecer nossa produção nacional e oferecer produtos com valor agregado”, afirmou Jorge Oliveira, CEO da ArcelorMittal Aços Planos América Latina. Segundo ele, o novo projeto em Vega gerou 350 novos empregos permanentes, ampliando o quadro para 1.300 funcionários.

Além do foco na energia renovável, a ArcelorMittal planeja expandir seu portfólio de aços de alta tecnologia para o setor automotivo. O Magnelis®, que será produzido no Brasil pela primeira vez, é um aço revestido com zinco, alumínio e magnésio, com alta resistência à corrosão e foco em setores como agricultura e infraestrutura.

Com um total de R$ 4,5 bilhões já investidos em sua planta catarinense, inaugurada em 2003, a ArcelorMittal segue como um dos principais contribuintes para o desenvolvimento econômico e social da região, apostando em tecnologias sustentáveis e alinhadas aos padrões internacionais, como a certificação ResponsibleSteel™.

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A diferença entre a literatura e o jornalismo é que o jornalismo é ilegível e a literatura não é lida… Oscar Wilde