A estrutura organizacional das empresas é um aspecto extremamente relevante e estratégico para garantir fluidez nos processos e altos resultados. Você já ouviu falar da Síndrome do Armário Bagunçado? Provavelmente não, porque é uma analogia que criei agora para exemplificar para você o quanto é importante pensar com responsabilidade essas posições.
Pois então, quando você está com pressa, tem um compromisso muito importante e decisivo para alguns projetos, sai do banho e abre a porta do seu armário e encontra o traje ideal para ocasião, pois tudo estava no lugar, organizado por estações, tipos e, em alguns casos até cores. Mas, quando isso não acontece a chance de você ir para uma reunião de trabalho com a roupa que você usaria para ir para praia no final de semana é muito alta.
Esse exemplo cotidiano é para mostrar que a organização precisa ser organizada e por mais que pareça redundante, a grande maioria não consegue garantir esse conceito. Ok, Andrini, mas por onde começamos?
A primeira grande confusão das empresas é achar que organograma é igual a estrutura organizacional, quando na verdade o organograma é a representação visual desta estrutura que não deixa de ser uma ferramenta que organiza setores, processos, comunicação e hierarquia dentro das empresas.
Então, a seguir algumas dicas que podem ajudar neste processo:
- Dificilmente uma pessoa dará conta da empresa toda sozinha, isso vale para os CEOs, presidentes, donos de negócios que tentam fazer a gestão sozinhos;
- Antes de pensar nas pessoas que ocuparão as “caixinhas”, pense no que funciona melhor para a empresa;
- Não sobrecarregue departamentos;
- Dê destaque para o core bussiness (atividade principal) da empresa, ou seja, você precisa pensar uma diretoria/gerência dedicada a isso;
- Crie cenários hipotéticos para testar a fluidez do processo;
- Organize a empresa por grandes áreas e depois distribua gerências e/ou coordenações. Exemplo: Diretoria Financeira > Gerência Financeira > Setor Contas à Pagar;
- Após validada a estrutura apresente para todas as pessoas da empresa.
Não existe verdade absoluta no que diz respeito ao modelo, para você entender o que melhor se aplica a sua empresa é preciso um mergulho profundo nos processos e fluxos, ouvir as pessoas (todas as pessoas) que fazem parte dos times e montar a sua estrutura organizacional. Autoconhecimento é tudo, inclusive nos negócios.
Falando nisso…
Modelo C-Level
CEO – Chief Executive Officer
É o nível mais alto da organização e provavelmente o mais conhecido. Ele define a direção e a estratégia do negócio
COO – Chief Operantting Officer
Cuida de toda a operação da empresa e reporta diretamente para o CEO, pois é o braço direito dele. Esta posição costuma ser ocupada pelo segundo em comando.
CFO – Chief Financial Officer
O cargo mais alto no que se refere à finanças, precisa dominar todos os processos da área e ter visão estratégica do negócio.
CHRO – Chief Human Resources Officer
Principal cargo dentro dos Recursos Humanos. Normalmente essa posição existe em empresas de grande porte ou empresas onde pessoas sejam um recurso importante para o diferencial competitivo da empresa.
Além desses, temos o CMO – responsável pelo Marketing, CIO ou CTO – responsável por Tecnologia da Informação, entre outros.
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