A Águas de São Francisco do Sul completou uma década como responsável pelos serviços de água e esgoto na cidade. Nesse período, houve investimentos em infraestrutura e tecnologia, acompanhados de melhorias no abastecimento de água e expansão da rede de esgoto. Apesar disso, ainda há áreas sem cobertura e desafios para atingir a universalização dos serviços.
De acordo com dados fornecidos pela concessionária, a cobertura de água potável passou de 88% para 95%, beneficiando cerca de 14 mil domicílios. Obras como a ampliação da Estação de Tratamento de Água (ETA) Rocio, a instalação da ETA Vila da Glória e a construção de novas redes de distribuição contribuíram para esse resultado.
No tratamento de esgoto, a cobertura alcançou 32%, após a implantação de 155 km de rede coletora e da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Ubatuba, que atende bairros como Enseada, Praia Grande e Itaguaçu. Segundo a empresa, esses avanços contribuíram para a preservação ambiental e a saúde pública.
Investimentos e eficiência
Além das obras de infraestrutura, a concessionária afirma ter reduzido as perdas de água em 15%, com a adoção de tecnologias de monitoramento e controle. Essas medidas, segundo a empresa, foram fundamentais para garantir o fornecimento de água durante períodos de maior demanda, como na alta temporada turística.
Pendências e metas futuras
Apesar dos avanços, a universalização do saneamento na cidade ainda não foi alcançada. Regiões como o Centro, Ervino e Vila da Glória permanecem sem cobertura completa de esgoto. A empresa também enfrenta o desafio de atender às metas do novo marco legal do saneamento, que exige a universalização dos serviços até 2033.
A Águas de São Francisco do Sul informou que continuará investindo para ampliar a rede de abastecimento e tratamento, mas destacou que o alcance das metas depende de novos aportes financeiros e da colaboração entre poder público e iniciativa privada.
O cenário atual do saneamento básico em São Francisco do Sul reflete tanto os avanços realizados quanto as limitações enfrentadas em uma década de concessão, indicando que o caminho para a universalização ainda demanda esforços significativos.
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