A região central de Joinville precisa ser remodelada. Com 55 imóveis abandonados e vários espaços com placa “aluga-se” e parte do ambiente deteriorado pelo tempo, a região do centro histórico merece e precisa de uma atenção especial. Tanto por parte do Poder Público, como por parte dos proprietários.
A recém-criada Associação dos Proprietários da Área Central (APAC) é um passo para que seus integrantes, junto com a prefeitura, encontrem alternativas para dar uma nova cara para estes espaços, que já foram nobres.
A revitalização dos locais tem de ser feita a partir da possibilidade de novos usos – usos de interesse comunitário e econômico – para locais que perderam a atratividade.
Estimular o surgimento de restaurantes, bares e de movimento cultural no entorno do centro pode ser uma ideia. Mas, para isso, é fundamental que haja segurança para as atividades. Principalmente de noite, quando a região central é deserta e causa medo.
Se nada acontecer de diferente nos próximos anos, aí sim, certamente, o que já foi local de encontros e passeios de famílias joinvilenses, vai se tornar ponto de referência de graves problemas policiais e sociais.
Ainda dá tempo de agir. A omissão trará consequências.

Os serviços mostram sua força
Uma sociedade desenvolvida centra sua economia no tripé indústria-comércio-serviços. Modernamente, a prevalência de atividades de prestação de serviços é vista como positiva.
Levantamento feito pela Associação Catarinense de Tecnologia, a ACATE, revela: a arrecadação de ISS em Joinville, aumentou 88 por cento entre 2019 e 2023.
Era R$ 36,5 milhões e passou a R$ 68,7 milhões no período.
Outros municípios também trilharam esse caminho. Itajaí e Blumenau são destaques.
Preços nas alturas
Entrar no supermercado é quase como entrar numa igreja. A frase mais ouvida é “Jesus! Meu Deus do Céu”!
E não é porque as pessoas estão rezando. As pessoas estão assustadas com os preços dos produtos nas prateleiras.
Agora, os vilões são o café, o ovo, a carne. Por variadas razões (safra ruim no Brasil e no Vietnam) aumento de exportações e/ou elevação de insumos e das embalagens) o fato concreto é que a população já não consegue mais comprar os itens básicos para seu café da manhã ou para sua refeição no almoço.
Frase
“O mercado financeiro está mais tenso hoje do que em tempos atrás. As pessoas estão com dedo no gatilho esperando para agir, para se defender ou para especular”.
Fernando Haddad, ministro da Fazenda

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A diferença entre a literatura e o jornalismo é que o jornalismo é ilegível e a literatura não é lida… Oscar Wilde