O Brasil registrou 170.376 casos prováveis de dengue no primeiro mês de 2025, além de 38 mortes confirmadas e 201 óbitos em investigação. Os dados são do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde, que aponta um coeficiente de incidência de 80,1 casos para cada 100 mil habitantes no país.
Em Santa Catarina, os números indicam uma tendência de queda nos casos da doença, seguindo o cenário observado na Região Sul. Segundo o Ministério da Saúde, tanto o estado catarinense quanto o Paraná e o Distrito Federal registraram uma “redução substancial” no total de casos nas quatro primeiras semanas do ano. A pasta atribui essa queda a fatores como as condições climáticas e medidas de controle adotadas pelas autoridades locais.
A situação do Sudeste, no entanto, preocupa os especialistas. Em São Paulo, os casos dobraram em relação ao mesmo período de 2024, passando de quase 50 mil para cerca de 100 mil. O estado também concentra o maior número absoluto de casos prováveis, seguido por Minas Gerais, Paraná e Goiás.
O avanço do sorotipo 3 da dengue no Brasil é apontado como um dos principais fatores para o aumento da doença, especialmente no Sudeste. A circulação desse sorotipo tem crescido desde julho do ano passado e pode chegar a novas regiões nos próximos meses.
Apesar da redução registrada em Santa Catarina, especialistas alertam que a situação exige vigilância constante. O Ministério da Saúde reforça a importância de ações preventivas, como a eliminação de focos do mosquito Aedes aegypti e a conscientização da população para evitar o acúmulo de água parada, principal meio de reprodução do vetor da dengue.
*Com informações da Agência Brasil.
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