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Novo trabalho de artista joinvilense vai propor discussão sobre a identidade cultural de Joinville
Reflexões sobre a diversidade cultural de Joinville em contraste com uma identidade centrada exclusivamente na imigração europeia é a proposta do novo trabalho do artista plástico Nilton Tirotti. Imerso em seu processo criativo, ele combina técnicas artesanais tradicionais (amigurumi) com tecnologia acessível para oferecer uma experiência interativa, que será exposta, inicialmente, no bairro Itinga.
Em colaboração com a curadora Kethlen Kohl, a exposição busca levar esse tipo de arte interativa para a região periférica ampliando o acesso à arte contemporânea e engajando a comunidade local.
O incentivo à cultura
O projeto foi aprovado pelo edital da Lei Aldir Blanc – Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura. Para Tirotti, “a Lei Aldir Blanc foi uma das diretrizes que o Brasil adotou, a duras penas, para promover o setor cultural durante a pandemia de 2020. Uma coisa que não é divulgada é o retorno que o país tem. Para cada um real investido pela Lei, o retorno é de R$ 6,51, dado levantado pelo Ministério da Cultura demonstrando a capacidade do setor cultural e de economia criativa de impulsionar a atividade econômica. Além de valorizar a identidade da nação. É ou não, um bom negócio?”.
O processo criativo de Nilton Tirotti
Do incômodo ao objeto de arte! Mais ou menos assim surge a ideia, de maneiras bem diversas, de um incômodo mesmo, algo que vejo e não compreendo, algo que acho maravilhoso, que me faz emocionar. Então, vejo a possibilidade de produzir algo com o viés da arte. Seja qual for o estímulo, eu começo a pensar nas abordagens possíveis, anoto ideias, vou maturando. é curtir mesmo o processo, tratar de vários pontos, sejam técnicos ou emocionais. Eu me considero um artista do processo, é durante a realização que vejo como a arte pode me trazer novas sensações sobre determinado assunto, e como é importante criar independente de uma caixa técnica, mas sim com o prazer de fazer acontecer.
Espero que minha arte chegue de maneira afetuosa, divertida e, principalmente, provocativa, como uma reflexão do nosso mundo. Espero conseguir levar material suficiente para gerar novos olhares ao nosso entorno, nossas vidas e para a formação crítica dos moradores de Joinville.
2o Encontro de Contadores de Histórias tem lista de participantes divulgada.
O primeiro foi um sucesso, o segundo promete. Está certo que ainda faltam alguns meses, mas a boa notícia é que o Encontro de Contadores de História promovido pelo grupo Som de Vento, de Joinville, já tem a lista de participantes divulgada. Veja aqui.
Com participação de artistas e grupos de cinco estados brasileiros: Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo. O evento, que acontecerá de 4 a 13 de abril, receberá grande diversidade de histórias, incluindo histórias de mulheres, de ancestralidade, histórias afro-brasileiras, contos eróticos, memórias, histórias com capoeira, além de uma oficina sobre repertórios e uma mesa redonda sobre a narração de histórias em contexto urbano.
Sonia Biscaia, uma das coordenadoras do projeto, adiantou uma novidade no evento deste ano: a narração de histórias itinerante, que consiste na criação e realização de uma ação com bicicletas que percorre trajetos pela cidade contando histórias semificcionais ao longo do percurso.
Nem tudo são flores, suspirou o príncipe ao ver que a cidade não era mais das bicicletas.
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3 comentários
Sempre versátil, acolhedor nas palavras e informações.
Espaço que tem gosto de quero mais, já aguardando outros ambientes arejados.
Até mais, estimado 👏⛵⚓
Uma coluna leve e interessante sempre! (a coluna literária, não a literal… hahaha)
O Epíteto é um chuchuzinho joinvilense. Obrigada!
Adorei a coluna e o epíteto! Fiquei muito interessada nesses dois eventos culturais. Obrigada!