Festejo
Está nascendo um novo Festival na cidade. De teatro e nacional.
Idealizado pela Essaé Produções, o Festival Nacional de Teatro de Joinville abriu inscrições para grupos de teatro de todo o país e selecionará 10 espetáculos que serão apresentados entre os dias 14 e 26 de maio de 2025. As inscrições podem ser feitas até o dia 24 de janeiro, no site da Essaé.
Nossas cordas e percussão
Quando o avião levantou voo, na primavera brasileira, apagou fronteiras para que nossa música chegasse à Europa. Nele, 20 alunos da Camerata de Cordas e do Grupo de Percussão da Musicarium Academia Filarmônica Brasileira, sediado em Joinville, levavam em sua primeira turnê internacional, o repertório de compositores brazucas.
As plateias na Alemanha, Holanda e Suíça se emocionaram com as apresentações. A viagem foi registrada em um minidocumentário dirigido por Gabriel Bazt, com narrativa de Sergio Ogawa, diretor-presidente do Musicarium, e está disponível no YouTube.
A maioria dos participantes é oriunda de escolas públicas, o que torna a experiência da turnê internacional ainda mais especial.
Jura que é bom?
A literatura infantil tem sido uns dos estilos que mais consumo. Há obras que conseguem deixar o raso e mergulhar em temas atuais e humanos, em que a fantasia não é ferramenta de iludir, é convite às possibilidades. E é disso que nós precisamos, de permitir possibilidades, de ir além da limitante moral, das verdades absolutas e dos dogmas. Literatura para crianças e jovens é chave de abrir a porta e escancarar o mundo.
Esta semana, indico uma obra incrível, “A grande fábrica de palavras” (Editora Aletria) das francesas Agnès de Lestrade e Valeria Docampo. Nela, há uma sociedade em que as palavras, para serem ditas, precisam ser compradas. Você pode imaginar a injustiça abordada, mas saiba que além da crítica social, o livro traz a sensibilidade e o encantamento das grandes obras.
Encontrei na Amazon, com capa dura por R$ 68,00 e o e-book por R$ 32,50.
Ingredientes invisíveis
Da minha janela eu vejo uma mulher cozinhar. Outro dia, ela fazia movimentos de empanar. Supus serem coxinhas, mas podiam ser croquetes ou pedaços de frango. Um desassossego me acompanhou pelo resto do dia. O que ela empanava daquele jeito que parecia já haver empanado muita coisa na vida?
Hoje ela está mexendo suavemente com uma colher algo que o fogo aquece. Faz um caldo, mexe o mingau ou apura uma geleia? Desvio o olhar, não quero que ela se sinta observada, fecho a persiana, rompo com possibilidades.
(Jura Arruda)
Receba notícias em seu celular pelo grupo de WhatsApp do jornal Folha Metropolitana Curta nossa página do Facebook e siga-nos no Instagram
10 comentários
Muito bacana, Jura!
Não conhecia o site ainda, mas agora vou passar a acompanhar pela sua coluna.
Parabéns pelo trabalho!
Obrigado, Carol! Este espaço é nosso. É de quem faz arte, pinta o sete, questiona, provoca, sugere, sensibiliza. Conte com a equipe da FM sempre.
Grande Jura.
Abraço Cesinha!
Ah… que lindeza poder de novo acompanhar meu amigo numa coluna semanal. Bora adiante, querido, que a cultura ferve!! Na panela ou nos corações.
E a gente vai mexendo essa panela, Marisa, e saboreando no final.
Você escreve cada linha como quem conversa sementes.
Palavras em mudas de flor na sua cesta de relicários.
Gosto de ler seus aromas🌼⚓
Cada coisa linda que você escreve, Rita! Obrigado pelo carinho.
Coisa boa ter tão antenado e crítico representante da literatura pra informar e formar pensadores. Parabéns ao Jura, à Folha e a todos nós que gostamos de estar envolvidos nesse caldo!
Parabens, Jura! Sucesso para o novo desafio! Grande abraço com carinho.