Museus de Joinville oferecem acessibilidade para todos os públicos

Foto: Prefeitura de Joinville/Divulgação.

Além de guardar a memória, objetos e informações importantes sobre a história de Joinville, os museus da cidade têm trabalhado para eliminar barreiras para que os joinvilenses e turistas tenham amplo acesso aos espaços e ao conhecimento. No Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville (MASJ), há televisões que transmitem informações e explicações sobre o local, o acervo e a exposição com legendas em Inglês e Português e também em Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Criado há mais de 50 anos para preservar o patrimônio arqueológico brasileiro e produzir conhecimento sobre povos construtores de sambaquis, o MASJ tem mais de 100 mil artefatos que evidenciam a cultura e o estilo de vida dos povos originários. Alguns dos itens expostos podem ser manuseados, permitindo que cegos e pessoas com baixa visão possam conhecer as peças arqueológicas como esqueleto em pé e crânios. Para este público, o setor educativo tem um kit com réplicas de peças da exposição “Coisas a Olhar” como lâmina de machado semilunar, zoólito, bacia, fêmur, anzol entre outras pequenas peças.

Outros objetos da exposição são réplicas em 3D e alguns artefatos sem procedência estão disponíveis para manuseio, proporcionando aos visitantes tocar em conchas e objetos usados pela população que vivia aqui há mais de 5 mil anos. O museu possui site de visitação virtual com tradução em Libras, Espanhol e Inglês.

Para o público neurodivergente há um painel multissensorial para exploração, com cubos e placas, para tranquilizar e acalmar para que consiga prosseguir a visita. O MASJ conta com banheiro adaptado e piso podotátil, além de painel e livros em braile sobre arqueologia e mapa tátil do museu.

Assim como no Sambaqui, o Museu Casa Fritz Alt tem algumas esculturas em mármore da exposição “Formas Biográficas” que são táteis, podendo ser tocadas pelos visitantes. Há audioguias dos textos, sendo acessados por meio de QR Code. O museu tem rampa de acesso a casa e ao atelier e os banheiros são adaptados. No Museu de Arte de Joinville (MAJ) o banheiro do porão é adaptado.

O Museu Nacional de Imigração e Colonização (MNIC), reaberto em maio com a exposição “Miradas do Porvir”, oferece audioguia. A mostra garante uma experiência tecnológica por meio de projeção mapeada, permitindo aos visitantes acompanhar a formação de uma colônia, com a chegada dos primeiros imigrantes. A exposição tem uma parede interativa com fotos de igrejas da região e monitores touchscreen para acesso às fontes utilizadas durante a pesquisa sobre a imigração no Sul do Brasil.

O MNIC conta com o espaço expositivo “Saberes e Fazeres” com itens do acervo museológico com diferentes tipologias e dimensões, além de contar com recursos interativos e de acessibilidade. Todo o complexo conta com rampas e o casarão tem elevador. Na casa enxaimel, devido a audiodescrição, as pessoas são incentivadas a tatear a estrutura das madeiras, que caracteriza essa técnica construtiva.

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A diferença entre a literatura e o jornalismo é que o jornalismo é ilegível e a literatura não é lida… Oscar Wilde

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