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Para falar dos desafios e dos avanços conquistados pela Polícia Científica catarinense no ano de 2023, a Comissão de Segurança Pública do Parlamento trouxe para a reunião do colegiado desta terça-feira (05) o diretor da Academia de Perícia da Polícia Científica de Santa Catarina, Luan Alves Carneiro, que representou a perita geral, Andressa Boer Fronza.
Conforme informou Carneiro, a Polícia Científica conta atualmente com 700 servidores multidisciplinares e está presente em 30 unidades do Estado. Em seu relato, ele falou que Santa Catarina alcançou nos primeiros seis meses do ano o maior volume de emissões de carteira de identidade nacional-CIN entre os estados brasileiros.
A Polícia Científica iniciou a emissão do documento em todas as regiões catarinenses no dia 08 de março, sendo Santa Catarina uma das únicas quatro unidades da Federação a consolidar o serviço em todo o seu território.
600 mil documentos de identidade
De acordo com dados da Diretoria de Identificação Civil e Criminal da PCI, dos mais de 600 mil documentos de identidade emitidos nos últimos seis meses, cerca de 70% foram confeccionados com o novo modelo, que disponibiliza a versão digital.
Ele destacou as áreas de ações da Polícia Científica como a perícia criminal, medicina legal, análises laboratoriais forenses, identificação civil e criminal, estudo e pesquisa da ciência forense.
“Na Polícia Científica a elucidação dos crimes acontece por meio da ciência”, destacou.
Respondendo o questionamento do deputado Jessé Lopes, presidente do colegiado, Carneiro admitiu que a Polícia Científica tem um efetivo comprometido. “Precisamos dobrar o nosso efetivo”, avaliou, destacando que com a desvinculação da Polícia Científica da Polícia Civil, em 2005, situações, como problemas de infraestrutura e efetivo, são desafiadoras. “ Mas contamos com o apoio desta Casa e do governador Jorginho”, afirmou.
Audiência Pública
Ainda, por unanimidade, o colegiado aprovou a realização de uma audiência pública para debater a abordagem policial em Santa Catarina. A data da audiência pública ainda será definida pela Comissão de Segurança Pública.
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A diferença entre a literatura e o jornalismo é que o jornalismo é ilegível e a literatura não é lida… Oscar Wilde
