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Estudantes da Escola de Ensino Médio Senador Luiz Henrique da Silveira, no Itinga, tiveram a oportunidade de conhecer o trabalho desenvolvido pela Procuradoria da Mulher da Câmara de Vereadores de Araquari. O tema abordado nesta segunda-feira, 10, foi violência doméstica, com a delegada de Polícia Civil, Tânia Harada. Convidada pela vereadora Kátia Cardoso, abordou o uso de medidas protetivas como auxílio às mulheres. O presidente da Câmara de Araquari, Sidinei Xavier, também participou da ação.
“A solução da violência doméstica não está apenas na segurança pública, passa pela educação e mudança de consciência da coletividade e do entendimento do papel da mulher nos dias atuais”, disse a delegada. Tânia expôs aos jovens que depois que é efetuado o pedido de medida protetiva, faz-se necessário informar o agressor por oficial de justiça. “É fundamental indicar todos os meios que ele possa ser encontrado. Nós conseguimos prender se for em flagrante ou mandado de prisão, e, medida preventiva descumprida acarreta em mandado de prisão”.
Segundo a delegada, a violência doméstica ou abuso sexual são consideradas democráticas, porque atingem todo tipo de classe social e pessoa. Também destacou que pessoas que cresceram em ambiente violento tendem a repetir os comportamentos, por isso a importância de criar grupos de apoio para mulheres agredidas e para os agressores. A policial também explicou que o “x” vermelho usado nas mãos é um sinal silencioso de denúncia que a vítima, ao sair do seu domicílio, pode se dirigir a uma farmácia cadastrada na campanha. “É necessário sempre repetir que vítima não se julga, vítima de crime nenhum”.
Até o mês de novembro as escolas da rede pública receberão o ciclo de palestras de conscientização e no dia 1 de agosto haverá Sessão Solene Agosto Lilás. As empresas de Araquari também irão receber palestras da Procuradoria da Mulher que abordem o tema assédio sexual. “Nosso objetivo com a Procuradoria da Mulher é orientar os jovens e conscientizá-los acerca dessa realidade que pode ser tão próxima. Nas palestras abordamos os tipos de violência, como psicológica, sexual, virtual, moral, patrimonial e física”, disse a vereadora Kátia.
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A diferença entre a literatura e o jornalismo é que o jornalismo é ilegível e a literatura não é lida… Oscar Wilde
