O dinamismo econômico de Joinville sempre destacou a cidade no cenário nacional. Não é diferente agora, num momento de grande efervescência dos negócios. Alguns fatos significativos mais recentes apontam nessa direção. O anúncio da aquisição da Viqua Indústria Plástica pela Krona Tubos e Conexões mostra como este mercado tende, cada vez mais, ao processo de concentração. E indica que a Krona planeja crescimento relevante em seus negócios e portfólio.
Outro fato importante no mundo corporativo local passa por outra empresa do setor plástico, que no passado, era relevante até nacionalmente. Falo da Viola, que faliu há alguns anos, e que agora teve duas instalações, na rua São Paulo, arrematadas em leilão, pelo grupo paranaense Condor supermercados.
Os dois casos mostram que agentes econômicos estão atentos a capturar oportunidades. Assim se mexe o capitalismo. E revela como funciona o mundo dos negócios.
Um terceiro fato corporativo também agitou outro segmento empresarial, o de tecnologia. Nesta área, a CRM&Bônus comprou a Becon, em mais um movimento de mercado que aguçou os empreendedores do ramo.
Nada disso acontece por acaso. Estas operações, se são independentes entre si, se conectam a um dado significativo: Joinville surge como terceira cidade mais empreendedora do Brasil, de acordo com ranking publicado pela Endeavor, somente atrás de São Paulo e Florianópolis.
O que nos diz? Diz que o olhar dos investidores está cada vez mais direcionado para cá. Sugere, também, que o mais populoso município catarinense tende a receber mais e mais migrantes, atraídos pela esperança e expectativa de trabalho e emprego. Afinal, temos educação de excelência, empresas importantes, localização geoeconômica privilegiada, ambiente regulatório simplificado e atrativo – entre outros fatores.
Assim, é natural imaginar que a expansão das atividades empresariais – tanto industriais como de serviços e comércio – ganharão impulso naturalmente.
E este crescimento vai trazer para Joinville marcas e nomes consagrados em diversos setores, como consequência direta de sua atratividade.
Joinville ganhará mais e mais negócios. Para que o crescimento não seja expresso apenas em números, é fundamental que a área social acompanhe esta evolução. Já se percebe carências visíveis no atendimento público de saúde, como também uma política pública de habitação se torna prioridade para garantir moradia aos milhares de brasileiros que chegam, anualmente, a Joinville.
Porque, como sabemos, crescimento e desenvolvimento são conceitos distintos. O primeiro remete ao plano econômico-financeiro; o outro a fatores de inserção da população num mundo mais próspero e, tanto quanto possível, de oportunidades de vida melhores em seus diferentes aspectos.
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