Cláudio Loetz: Felipe Hansen e os caminhos para a prosperidade

Felipe Hansen, ao centro, na foto, com equipe do grupo IFL - Jair Morello/CRH

O empresário Felipe Hansen (grupo CRH, que inclui a Tigre), fez palestra no Ágora Tech Park. A convite do Instituto Formação de Líderes (IFL), falou sobre vários assuntos, tendo por base os caminhos para a prosperidade. Confira a entrevista entre Cláudio Loetz e Felipe Hansen:

CL: Quais são os principais fatores para a prosperidade e longevidade de empresas e organizações, como o grupo CRH?

FH: Necessário ser apaixonado pelo negócio, pela história da empresa, se dedicar ao máximo e, acima de tudo, ter um time excelente e transmitir essa paixão para a equipe.

CL: O grupo CRH escolheu as áreas de construção e infraestrutura para crescer. Como percebe o potencial do Brasil?

FH: No saneamento, quase 100 milhões de brasileiros (44,2 por cento da população) não têm acesso ao básico da coleta de esgoto. No ano passado a área da construção civil cresceu. E houve recorde das vendas de imóveis novos (+ 12,2 por cento), de acordo com a Abrainc/Fipe. E o varejo da construção cresceu 2,5 por cento (dados da Abramat).

CL: 3. Quais são as perspectivas para 2023?

FH: As perspectivas são boas. De acordo com o Sinduscon/FGV, o PIB da construção deve crescer 2,4 por cento neste ano. Há outras razões para acreditar em um bom 2023. A força do agronegócio, a retomada dos investimentos da indústria, a consolidação dos programas sociais, a reforma tributária e a continuidade das ações iniciadas a partir do marco do saneamento.

CL: E os entraves?

FH: A conjuntura internacional, especialmente por causa dos conflitos e da crise energética na Europa; as demissões em massa nas “bigtechs”, que acabam gerando enfraquecimento na área dos serviços.

CL: E a política econômica…

FH: Ainda incerta. Há riscos na área da saúde, com surtos de doenças. E ainda os reflexos da pandemia.

CL: Como o grupo CRH age e se prepara para o que vem?

FH: No CRH temos pilares que sustentam o negócio de forma robusta. O foco nos resultados, gestão com orçamento base-zero, governança ética e transparente, valorização das pessoas e do meio ambiente.

CL: Qual será o legado do grupo empresarial?

FH: O projeto Cidade das Águas, sociedade formada pelo CRH e Pedra Branca.O empreendimento está em fase de licenciamento ambiental e demais liberações. As obras devem começar no próximo ano. O investimento soma 700 milhões de reais na primeira fase, sendo 300 milhões já na etapa inicial. O Cidade das Águas poderá aproveitar 20 mil metros quadrados de praças e parques.

CL: Como o senhor define o grupo CRH?

FH: A gente, da família Hansen, tem o entendimento claro de que somos portadores de patrimônio com o compromisso de fazê-lo prosperar – e não donos.

Receba notícias em seu celular pelo grupo de WhatsApp do jornal Folha Metropolitana Curta nossa página do Facebook e siga-nos no Instagram

Cláudio Loetz
Colunista

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Matérias Recentes

Joinville Vôlei vence Viapol São José em jogo equilibrado e mantém sequência positiva na Superliga

Governador de SC define aumento de 21,5% para todos os servidores da Segurança Pública

Resultado da primeira chamada do Prouni já está disponível

Coluna Jura Arruda

Viajantes não imunizados contra a febre amarela e que vão para locais com risco de contrair a doença são orientados a vacinar em Joinville

Defesa Civil eleva alerta para nível laranja e Joinville registra alagamentos