Quando se fala em Tuberculose, logo vem à mente aquelas cenas retratadas em cinema e na TV de pessoas muito magras, tossindo sangue e morrendo super fracas. A medicina evoluiu muito e hoje, embora seja uma das doenças que mais mata no mundo (a segunda depois da Covid-19), a Tuberculose tem cura, evitando mortes e reduzindo a transmissão.
A Tuberculose é causada pela bactéria “Mycobacterium tuberculosis” e atinge frequentemente os pulmões. Geralmente os sintomas são:
- Perda de peso repentina
- Tosse persistente por mais de 3 semanas
- Pode ou não ser acompanhada de febre e dor no tórax
- Sangue em meio ao catarro
- Franqueza
A transmissão acontece por via aérea, muito parecida com a Covid-19, por isso durante a pandemia houve um grande aumento de casos, incluindo morte por Tuberculose. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2021, os homens representavam 56,5% dos casos, as mulheres, 32,5%, e as crianças 11%. Ao todo, cerca de 1,6 milhão de pessoas morreram em decorrência desta doença pelo mundo, incluindo o Brasil, considerado um dos 30 países com maiores índices. Os grupos de risco, como os portadores do vírus HIV, os fumantes e os diabéticos estão entre as maiores vítimas.
Segundo a médica da Vigilância Epidemiológica de Araquari, a Dra. Daniela Bueno Ribeiro, a melhor forma de evitar a Tuberculose é usar a etiqueta da tosse, ou seja, cobrir a boca com o antebraço, usar sempre máscara e higienizar bem as mãos. “Os profissionais, como médicos e enfermeiros, são capazes de identificar a doença ainda na unidade de saúde, podendo solicitar os exames e, caso necessário, já começar o tratamento apenas com o exame físico sem esperar o resultado dos exames complementares”, explica.
Dados da Tuberculose em Araquari e Joinville
- 9 casos em tratamento (Araquari)
- 21 casos em tratamento (Joinville)
A Secretaria de Saúde de Joinville informou que na maior cidade do estado não houve aumento de casos no fim do ano passado e que os dados de janeiro ainda estão sendo coletados. Já a pasta de Araquari declarou que segue o protocolo imposto pelo Ministério da Saúde e que, à medida em que os pacientes são curados, eles são acompanhados por até dois anos pelas equipes de saúde. A medicação é fornecida pelo SUS e o tratamento pode durar até seis meses.
