Durante cinco dias, o público poderá explorar uma seleção diversificada de mais de 50 filmes que abrangem uma variedade de gêneros e estilos. As exibições incluem mostras infantis, produções nacionais e internacionais, além de uma seção dedicada ao cinema catarinense e joinvilense.
Entre os dias 20 a 24 de novembro, quarta-feira a domingo, acontece em vários locais da cidade de Joinville, a primeira edição do Mostra na Cidade, um festival cinematográfico que promete ser um marco na promoção da cultura e da inclusão, com entrada gratuita para todas as sessões, garantindo que a cultura esteja ao alcance de todos. O projeto é financiado pela Lei Paulo Gustavo de Incentivo à Cultura, através da Prefeitura Municipal de Joinville.
A curadoria do produtor e cineasta Alceu Bett, buscou provocar reflexões sobre questões sociais, políticas e da cultura contemporânea. A Mostra na cidade realizará exibições no cinema da Associação Atlética Tupy, CEU Aventureiro e Sala de Cinema da Galeria 33, oferendo várias janelas de exibição em toda a cidade. Segundo Alceu, a mostra se destaca por seu compromisso com a inclusão e acessibilidade. Serão oferecidas sessões adaptadas para pessoas com deficiência auditiva e visual, além de mostras especiais voltadas para o público infantil, garantindo que todos possam desfrutar da magia do cinema
A abertura acontecerá na Galeria 33, e será com a exibição do aclamado longa-metragem brasileiro “Corpos Celestes”, dirigido por Marco Jorge e Fernando Severo e conta com a atuação de Dalton Vigh. Ambientado no estado do Paraná (interior e capital), o filme narra a história de um filho de caminhoneiro, Chiquinho (Rodrigo Cornelsen – em sua primeira parte) que é curioso e inquieto e ao encontrar um piloto e astrônomo norte-americano, esta criança começa a questionar a sua vida e a projetar seu futuro. Na segunda parte do filme, temos um Francisco (Dalton Vigh) austero e rígido como professor (em sua fase adulta), que revê o seu passado em alguns momentos de desordem e em meio a um romance platônico com Diana (Carolina Holanda). “Corpos Celestes” foi premiado no 37º Festival de Cinema de Gramado, no 5º Festival de Cinema de Goiânia, no 4º Festival da Lapa e no 5º Festival de Cinema dos Sertões. Além disso, foi exibido no 40th International Film Festival of Goa (Índia) e na 55ª Semana Internacional de Cine de Valladolid (Espanha).
O evento de abertura contará com um bate-papo enriquecedor com o produtor do longa-metragem Max Leean, proporcionando uma oportunidade única de interação entre o público e os criadores. O festival se encerrará em grande estilo também na galeria, com uma apresentação especial de “A Queda da Casa de Usher”, que contará com uma trilha sonora ao vivo do renomado músico catarinense Diogo de Haro.
Além das sessões de cinema, a programação inclui um masterclass com a diretora Maria Emília de Azevedo, destinada a cineastas, estudantes e amantes do cinema que buscam aprofundar seus conhecimentos e trocar experiências. A cineasta irá compartilhar sua experiência e visão no cinema, abordando temas de direção, produção e desafios do cinema independente, além de retratar sua jornada na direção do premiado filme “Porto Príncipe”, que passou por diversos festivais de cinema nacionais e internacionais. Na passagem pelo 27º Cine Pernambuco, o longa recebeu os prêmios de Melhor Filme e Melhor Ator para o haitiano Diderot Senat. Já no Bogotá International Film Festival, levou o prêmio de Melhor Filme e Maria o de Melhor Direção.
O festival será um palco para a produção cinematográfica independente, promovendo talentos regionais e nacionais. Uma oportunidade inestimável para novos cineastas exibirem suas obras e se conectarem com profissionais da indústria, fomentando a inovação e a criatividade no cenário audiovisual brasileiro. A programação completa pelo instagram: @mostranacidade
Ingressos disponíveis no Sympla
Receba notícias em seu celular pelo grupo de WhatsApp do jornal Folha Metropolitana Curta nossa página do Facebook e siga-nos no Instagram
Folha Metropolitana
A diferença entre a literatura e o jornalismo é que o jornalismo é ilegível e a literatura não é lida… Oscar Wilde